Imagem Blog do Marlon

Menu lateral
Gazeta >

Imagem Blog do Marlon

GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
HOME > blogs > BLOG DO MARLON
Imagem ilustrativa da imagem Ancelotti pergunta: quem corre é só a bola?

BLOG DO
Blog do Marlon

Sobre o autor

Blog do Marlon Marlon Araújo é radialista, cronista esportivo, com formação de Executivo de Futebol pela CBF Academy e é coronel da Polícia Militar de Alagoas. Atuou como comentarista em diversos programas de rádio e televisão, trazendo análises técnicas e táticas do futebol. Ao longo de sua carreira, integrou a cobertura de campeonatos regionais e nacionais, sempre com foco na interpretação precisa dos acontecimentos dentro e fora de campo. Atualmente, escreve para GazetaWeb, é colunista da Gazeta de Alagoas e integra o Timaço da Gazeta.

Ancelotti pergunta: quem corre é só a bola?

O futebol moderno cobra intensidade com ou sem a bola – e Ancelotti trouxe esse boleto pra cima do jogador brasileiro.

Brasil 1 x 0 Paraguai. Não foi só mais uma vitória nas Eliminatórias. Foi mais um episódio da série: “Entenda ou será ultraado”. Ancelotti não reinventou a roda, mas girou o volante de um carro que há anos insiste em engasgar.

A grande virada está na frase dele:

“Pressionar é muito importante… mas tem que correr!”

Simples. Incômoda. E real.

Por aqui, crescemos ouvindo que "quem corre é a bola". Que craque bom é o que joga como ele quer e onde quer. Que correr é tarefa do volante ou do zagueiro. E que jogador diferenciado “não volta pra marcar”.

Pois bem. Na Europa, esses mesmos brasileiros viram que se não correrem, não jogam. Se não marcarem, não permanecem. E se não se doarem taticamente, não ganham nada. Por isso Vini Jr virou titular no Real. O Raphinha hoje tem sido apontado como destaque mundial no Barcelona. Martinelli se consolidou no Arsenal. E até Matheus Cunha, desacreditado por muitos aqui, virou peça de confiança por lá.

O Brasil ontem tentou ser intenso. Pressionou na saída. Compactou sem bola. Teve seus defeitos? Claro. O segundo tempo foi morno, o time ainda oscila. Mas é um processo. E o primeiro o é aceitar que talento sem entrega é vitrine sem estoque.

Antes, o futebol era assim:

“Joga pra mim que eu resolvo.”

Hoje, o futebol exige:

“Corre comigo, que eu te entrego o jogo.”

Ancelotti tá fazendo o brasileiro correr. Mas, mais do que isso, tá ensinando que correr com inteligência, com propósito, é o que separa o entretenimento da competitividade.

📌 Fica a lição:

Se antes era luxo, hoje é obrigação saber jogar com e sem a bola.

Continuar Lendo
Mais Posts
X