
Um vídeo exibe os ataques com drones e jatos de combate de Israel contra o Irã. A operação militar aconteceu entre quinta (12/6) e sexta-feira (13/6) com sistemas de armas de precisão infiltradas em território iraniano, para prejudicar instalações nucleares do país. A ofensiva acontece oito meses depois de os dois países, rivais históricos, se atacarem mutuamente.
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O ataque, planejado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) e a agência de inteligência Mossad, que atua em operações secretas, contou com mais de 200 aeronaves lançando mais de 330 munições contra cerca de 100 alvos. Além do território de enriquecimento de urânio, foram atingidas áreas habitadas por civis.
Segundo o jornal The Times of Israel, os drones foram ativados durante a noite de quinta-feira (12/6), atingindo lançadores de mísseis da categoria ar-terra que estavam apontados para Israel. Além disso, veículos transportando sistemas de armas foram contrabandeados para o Irã.
O que está acontecendo?
Após meses de ameaças, Israel elevou a tensão no Oriente Médio e realizou bombardeios contra o Irã nessa quinta-feira (12/6).
A operação militar acontece oito meses depois de os dois países, que são rivais históricos, se atacarem mutuamente.
Israel atacou com dispositivos instalados dentro do território iraniano, contando com mais de 100 drones 200 aeronaves lançando mais de 330 munições contra cerca de 100 alvos.
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram o ataque, classificando-o como “preventivo”.
Os alvos, segundo militares israelenses, teriam sido instalações “nucleares em diferentes áreas do Irã”.
Depois do ataque desta quinta, Israel decretou estado de emergência no país e fechou o espaço aéreo.
A República Islâmica, que promete destruir Israel após os bombardeios com drones, afirma que seu programa nuclear é para fins civis. No entanto, enriquece urânio em até 60% – um nível que não tem finalidade civil e está próximo do limite de 90% necessário para uma ogiva nuclear. O Irã tem impedido inspetores internacionais de verificar suas instalações nucleares.
Entenda a investida de Israel contra o Irã
O chefe da Diretoria de Inteligência Militar, major-general Shlomi Binder, explicou que Israel entra em uma campanha contra “o inimigo que busca nos destruir”. Segundo as autoridades locais do Estado israelense, o ataque é classificado como “preventivo” e “preciso”, uma vez que acreditam que as instalações nucleares do Irã prometem ameaçar a população civil e destruir o país.
“Vocês mesmos já ouviram isso mais de uma vez: eles estão trabalhando para desenvolver capacidades nucleares, avançando rapidamente nesse desenvolvimento e construindo armamento convencional em quantidades muito, muito grandes”, disse ele às tropas. “É isso que pretendemos degradar, interromper e eliminar essa ameaça”, afirmou o chefe da Diretoria de Inteligência Militar.
Segundo a IDF, esse centro para enriquecimento de urânio tinha o objetivo de “desenvolver capacidade para armas nucleares e abrigava a infraestrutura necessária para o enriquecimento de urânio em níveis militares”. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã conseguiu enriquecer urânio o suficiente para produzir nove bombas atômicas.
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